12 de novembro de 2013

10 coisas que você precisa saber sobre a Pornografia



 "Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade; porém não useis da liberdade para dar ocasião à carne; sede, antes, servos uns dos outros, pelo amor" (Gálatas 5:13)

A pornografia é um inimigo que tenta penetrar sorrateiramente em nossos lares, por diversos canais: pela internet, por revistas, pela TV, por músicas e por outras mídias. Um grupo seleto de pesquisadores americanos nas áreas de psiquiatria, psicologia, sociologia, neurofisiologia, filosofia, direito e teoria política apresentaram um panorama rigoroso sobre o impacto da pornografia sobre a sociedade, publicado no livro The Social Costs of Pornography ( Os Custos Sociais da Pornografia), pelo Instituto Witherspoon. O estudo aponta para o aumento significativo do consumo de pornografia devido à facilidade com que esse tipo de material tem sido ofertado na Internet. O estudo mostra também que os jovens têm tido acesso com muita facilidade a esses produtos. Entre os profissionais envolvidos no projeto encontra-se Mary Anne Lyden, diretora do Programa de Trauma Sexual e Psicopatologia da Universidade da Pensilvânia. A pesquisadora afirma que o consumo contínuo desses produtos leva com frequência a algum tipo de patologia. Pela primeira vez o DSM 5, manual utilizado para fazer diagnósticos psiquiátricos, vai incluir as dependências de sexo e da pornografia como doença. Ela observou que a natureza realista e acessível de pornografia na Internet pode levar ao vício, e pode ser tão grave a ponto de levar os usuários a perderem seus casamentos, famílias e empregos. Veja outras informações importantes sobre a pornografia: 

1. Ela destrói o romantismo, causa insensibilidade e pode levar ao abuso sexual. Um homem viciado em pornografia não consegue envolver-se intimamente de forma romântica com sua esposa. Pelo contrário, tende a ser extremamente carnal, a ter reações violentas durante as relações sexuais, podendo, até mesmo, estuprar sua companheira. As mulheres, por sua vez, tendem a perder a atração pelo companheiro e acabam tendo que apelar para imagens pornográficas, que lhe vêm à mente, como forma de estímulo. 

2. Acaba com a autoestima. A pessoa que tem contato com pornografia tende a comparar seus atributos físicos e seu desempenho sexual com o dos atores ou atrizes dos vídeos. Ela passa a acreditar que há algo de errado com ela. Acaba se retraindo e gerando um grande problema na intimidade conjugal. Um rapaz que assiste pornografia pode não querer se casar por vergonha do corpo ou por medo de decepcionar sua futura mulher. E a menina pode pensar que só será atraente se fizer cirurgia plástica para deixar o corpo avantajado. 

3. Faz com que o cônjuge viciado perca a atração pelo(a) companheiro(a). Ele tenderá a fazer comparações e a mulher ou marido quase sempre sairá perdendo. A pessoa leva tão a sério aquilo que vê ou assiste e nem se dá conta que são cenas surreais, puramente comerciais e que estão destruindo a sua capacidade de julgamento. 

4. Pode causar problemas de ereção e ejaculação precoce. 

5. Provoca a distorção dos valores relacionados ao casamento e à família. Lyden afirma: “Para os homens que mais usam pornografia há uma maior aceitação do sexo fora do casamento para os casados, maior aceitação do sexo antes do casamento e menos [atenção às necessidades primordiais das crianças – ensino e tratamento] durante o casamento.” Além disso, há um desejo reduzido em ter filhos, principalmente pelo medo de que nasçam meninas. 

6. Causa vergonha e culpa. 

7. Torna a pessoa insatisfeita. A pornografia cria uma ilusão de excelência sexual que atrapalha as relações amorosas normais. A pessoa tende a se sentir insatisfeita com o que seu cônjuge tem a oferecer. Muitas vezes ela vai sugerir que ele faça coisas bizarras porque o convencional já não lhe satisfaz. 

8. Contém imagens que ficam na mente por tempo indeterminado. As imagens de pornografia são extremamente fortes e marcantes. Será difícil apagá-las da memória. Mesmo que a pessoa consiga sair desse vício, infelizmente ela terá de conviver com flashes dessas imagens durante muito tempo. 


9. Afeta as relações familiares. O consumo de pornografia faz com que as relações familiares fiquem extremamente comprometidas. Sentimentos como confiança, o respeito e amor são abalados e, exceto se houver um completo abandono de tal prática, jamais serão reconquistados. 


10. Leva ao divórcio. Além dos problemas mencionados, tanto a esposa quanto o marido sente-se traído se seu cônjuge é viciado em pornografia. Dificilmente um casamento nessas condições perdura. 

Há ainda outros malefícios causados pela pornografia. Nosso conselho é: fuja desse inimigo. A pornografia é um inimigo da paz de consciência, do amor, do romantismo, da confiança, do diálogo, do companheirismo, dos relacionamentos, da família. Ela perverte o sentido do sexo, fazendo com que ele tome a forma de uma prática imunda. Ela destrói a capacidade de uma pessoa se relacionar sadiamente e ser feliz. Coloque barreiras no seu lar e na sua vida para impedi-la de entrar. Se ela entrar e ficar, um pouco que seja, ela ganhará força e será mais difícil bani-la. O mal deve sempre ser cortado pela raiz. 


Fonte: familia.com.br

1 de agosto de 2013

Em seus passos o que Jesus JAMAIS faria?

"Em seus passos o que faria Jesus?" é o título de um livro escrito por Charles Sheldon e publicado originalmente em 1896, nos Estados Unidos, com o título "In His Steps".

A obra conta a história de Henry Maxwell, pastor da Primeira Igreja da cidade de Raymond, que vive honestamente sua vida confortável e sem contratempos, até o dia em que surge em sua igreja um homem pobre e necessitado. O episódio o leva a questionar seus próprios valores, o seu modo de vida e prioridades, colocando diante de si a inquietante questão: "O que Jesus faria?".

A partir disso, decide propor aos fiéis de sua igreja que se comprometam durante um ano a não fazerem nada sem antes perguntarem o que Jesus faria na mesma situação. O desenrolar da história descreve as experiências, tanto de satisfação e realização pessoal, como também de conflito e incompreensão que vão enfrentando à medida que se empenham em levar adiante o desafio proposto.

Hoje em dia há tanta gente doente e inescrupulosa dizendo agir "em nome de Jesus", proclamando da boca para fora "seguir os passos de Jesus", mas negando-o nas atitudes, enganando, extorquindo, manipulando e oprimindo que fica difícil encontrar Jesus, de verdade, nos passos destes. Ainda que eles gritem ou cantem nervosamente o nome de Jesus o tempo todo e façam até alguns aparentes sinais milagrosos.

Algumas vezes a imagem e referência do Jesus dos Evangelhos se apaga e se confunde com tanta demonstração tosca do que querem erroneamente fazer parecer Jesus, mas nem de longe se parece efetivamente com os passos de Jesus.

Mais do que levantar questões meramente morais ou culturais, percebo a urgência de esclarecer o que não representa e jamais se veria na vida prática do verdadeiro Jesus dos Evangelhos.

Acredito que boa parte do engano se dá pelo fato das pessoas não lerem e não conhecerem minimamente os Evangelhos, além da grande distorção que se faz com as escrituras por dinheiro ou para fazer perpetuar os domínios aprisionantes das instituições e dos rituais de poder humano.

Jesus jamais exigiu sacrifícios pessoais, esforço financeiro ou físico, presentes ou qualquer tipo de oferta para abençoar, curar, salvar, purificar e orientar as pessoas a sua volta.

Jesus jamais utilizou seu poder como estratégia de marketing pessoal. Embora os milagres fossem um sinal para que as pessoas cressem, e muitos o buscavam por causa dos prodígios e do pão que era multiplicado milagrosamente, Jesus jamais utilizou isso para segurar o povo a sua volta.

Jesus jamais distribuiu pão só para garantir plateia e ter a quem evangelizar.

Jesus jamais rejeitou qualquer pessoa por não professar a fé da mesma forma que ele a professava e a entendia. Mesmo Jesus frequentando sinagogas, tendo nascido no judaísmo, jamais deixou de andar e falar com pagãos, gentios, pecadores e toda sorte de gente considerada impura para os padrões da lei de Moisés.

Jesus jamais deixou a lei da religião ser mais importante que a vida e a misericórdia.

Jesus jamais deixou de amar. Jamais recusou a mesa e a comunhão mesmo a quem ele, de antemão, já sabia que o trairia. Até diante da angústia, do medo e do abandono, Jesus jamais se deixou ser vencido pelo rancor.

Jesus jamais usou em benefício próprio a influência que exercia sobre os discípulos.

Jesus jamais ensinou expandir o Reino através do acúmulo de bens ou da construção de templos.

Jesus jamais fez conchavos políticos, acordos com Roma ou com a religião dominante em troca de favores, cargos e liberdade para continuar pregando o que e onde bem quisesse.

Jesus jamais deixou de dizer a verdade por medo ou conveniência.

Jesus jamais disse a verdade para agredir, ofender ou provocar vaziamente.

Jesus jamais disse a verdade só para provar que estava certo.

Jesus jamais usou a verdade, ao contrário, se deixou ser usado por ela.

Jesus jamais denunciou o pecado sem amor, de forma constrangedora, ameaçadora ou sem acolher até as últimas consequências o próprio pecador envolvido.

Jesus jamais tratou os pecados particulares das pessoas de forma pública e vexatória.

Jesus jamais se deixou levar pela aparência externa. O que o fazia se desdobrar em misericórdia era a sinceridade interior e despretensiosa.

Jesus jamais ficou indiferente ao sofrimento, fosse ele de ordem psíquica, espiritual ou física.

Jesus jamais tratou com diferença pobres e ricos. Se alguma diferença ficou evidente, jamais foi contra a justiça.

Jesus jamais deixou de ser humano, mesmo sendo Deus se fez servo de todos.

Muitas outras coisas jamais se encontrariam no espírito e nos passos do Jesus dos Evangelhos, da Palavra de Deus feita carne, materializada e revelada definitivamente aos homens. Os passos de Jesus são reconciliadores, libertadores e despertam para a vida ainda que tudo a sua volta seja caos e morte. O que não se enquadra no Deus que se entrega por amor e misericórdia não cabe nos passos de Jesus.

Por Pablo Massolar
Blog Ovelha Magra